26 de nov. de 2025

Clareamento seguro e sensibilidade controlada: protocolo baseado em evidência

Clareamento em itapevi
Clareamento em itapevi

Clarear os dentes sem dor e com estabilidade de cor depende menos do produto “milagroso” e mais de um protocolo clínico bem indicado. Na Allegra, combinamos diagnóstico de causa da cor, fotografia padronizada (polarizada para leitura de valor) e parâmetros de concentração/tempo validados na literatura — com estratégias específicas para prevenir e tratar sensibilidade.

Indicação e expectativas realistas

  • Causas: pigmentos extrínsecos (café, chá, vinho, tabaco), envelhecimento (escurecimento fisiológico), alterações intrínsecas (fluorose leve, tetraciclina grau baixo/moderado).

  • Limites: restaurações e cerâmicas não clareiam; podem exigir troca após estabilização da cor.

  • Objetivo: aumentar valor e uniformizar matiz/croma preservando integridade do esmalte.

Como escolhemos o protocolo (consultório × caseiro × combinado)

Consultório (in-office)

  • Peróxido de hidrogênio 25–40%, 1–3 sessões curtas, controle absoluto de isolamento e tempo.

  • Indicado quando se busca ganho inicial rápido, necessidade de controle clínico ou baixa aderência domiciliar.

Caseiro supervisionado (at-home)

  • Peróxido de carbamida 10–16% (ou H₂O₂ 6–10%) em moldeiras customizadas, 1–2 h/dia por 10–21 dias.

  • Mais estável ao longo do tempo e com menor sensibilidade para muitos pacientes.

Combinado

  • “Kick-off” no consultório + manutenção domiciliar.

  • Melhor custo-biologia em casos moderados e controle refinado de cor.

Prevenção e controle da sensibilidade

  • Triagem de dentina exposta/microinfiltrações; tratar antes do clareamento.

  • Dessensibilizantes pré/pós: nitrato de potássio 5%, fluoreto (NaF), CPP-ACP (fosfopeptídeo de caseína-fosfato de cálcio amorfo).

  • Pacing da sessão: reduzir tempo/alternar dias se houver incômodo; em casa, usar dias intercalados.

  • Géis com ACP ou arginina como adjuvantes; escova macia; evitar gelados/ácidos durante o ciclo.

Fotografia e cor: medimos valor → matiz → croma

  • Fotografia polarizada + escala de cor na mesma foto para monitorar valor (luminosidade) com precisão.

  • Registro inicial, meio do tratamento e alta — base para decidir se e quanto avançar (evita “superclarear”).

Clareamento de dentes

Intervalos seguros antes de adesão (lentes/colagens)

  • Esperar 7–14 dias após o fim do clareamento para procedimentos adesivos (oxigênio residual pode reduzir a força de união).

  • Nesse período: polimento leve, controle de biofilme e confirmação da estabilidade de cor por fotografia.

Manutenção dos resultados

  • Higiene dirigida (escova macia + fio/escovas interdentais).

  • Limitar pigmentos intensos na primeira semana pós-ciclo; depois, consumo consciente + água de enxágue.

  • Polimento profissional periódico e, se indicado, boost domiciliar breve sob supervisão.

Conclusão

Clareamento previsível exige diagnóstico, fotografia objetiva, parâmetros corretos (concentração × tempo) e um plano ativo de controle da sensibilidade. Com intervalo seguro antes de procedimentos adesivos e manutenção adequada, é possível alcançar alto brilho, conforto e estabilidade da cor a longo prazo.

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  • Itapevi — Rua Américo Valentim Cristianini, 10 – Centro – Itapevi/SP

Referências -

  1. HAYWOOD, V. B. Nightguard vital bleaching: how safe, how effective? J Esthet Restor Dent, 1992–2010.

  2. CAREY, C. M. Tooth whitening: what we now know. J Evid Based Dent Pract, 2014.

  3. JOINER, A. Review of tooth whitening: mechanisms and efficacy. J Dent, 2006–2009; atualizações.

  4. MEIRELES, S. S.; DEMARCO, F. F. Efficacy and side effects of at-home bleaching with carbamide peroxide. Oper Dent, 2009–2014.

  5. KIHN, P. Vital tooth whitening. Dent Clin North Am, 2007; diretrizes subsequentes.